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 Estado do Mato Grosso do Sul
Secretaria de Estado de Educação

Escola Estadual Paulo Freire

ACORDO DE CONVIVÊNCIA AMBIENTAL

Definição
O acordo de convivência da Escola Estadual Paulo Freire, é uma proposta de organização escolar para desenvolvimento e acompanhamento de ações de sustentabilidade relacionadas com a Educação Ambiental no ambiente escolar.

Objetivo Geral
Mostrar os principais problemas ambientais globais mais conhecidos, com consequências nas mudanças ambientais. Mostrar que esses fatores são relevantes e preocupantes para o homem contemporâneo, com consequências  já em um futuro próximo  relacionando-os com as atividades humanas do cotidiano, sensibilizando e provocando mudanças de atitudes que possam colaborar para a amenização desses impactos que afetam diretamente o meio ambiente, implantando assim as atividades de controle ambiental e ações de sustentabilidade.

Objetivos Específicos
-organizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola;
-desenvolver um projeto de sustentabilidade utilizando pelo menos dois elementos da natureza;
-promover a integração da escola sustentável com a comunidade local;
-sensibilizar os educando a respeito da sustentabilidade na escola e no ambiente familiar;
-prosseguir as atividades de sustentabilidades visando a garantia da preservação e conservação do meio ambiente;
-inserir novas técnicas para a manutenção do meio ambiente limpo e sustentável;
-demonstrar como as ações que ocorrem no local interferem no comportamento global do planeta.

Composição
A Com-vida é composta por estudantes, professores, funcionários e membros da comunidade que participaram da Conferência de Meio Ambiente na Escola e outros convidados interessados no tema.

Regras para uma boa convivência ambiental

1. Não fale junto com o colega, evite conversas paralelas, pois o professor, como qualquer pessoa, só pode ouvir um de cada vez.

2. Sempre que acabar de comer, guarde os pratos e os copos nos lugares corretos e mantenha o ambiente limpo.

3. Ajude, respeite e confie uns nos outros no ambiente escolar, respeite também os objetos dos colegas.

4. Ao final da aula ajude  na limpeza escolar, jogue lixo no lixo e organize a sala de aula, não se esqueça de desligar as luzes e ventiladores.

5. Cuide da escola como se fosse sua casa, conserve-a limpa e organizada.

6. Durante o recreio respeite a fila do lanche e evite brincadeiras que possam machucar o colega e a si mesmo.

7. Saiba ouvir e atenda as pessoas quando chamado a conservar o ambiente em que vive na escola.

8. Use adequadamente todas as dependências da escola (cantina, banheiros, pátio da escola, etc.), respeitando-as.

9. Conserve e mantenha sempre organizado todo material didático escolar e utilize-o de forma adequada.

10. Mantenha organizada e limpa a sala de aula, não jogue papeis no chão e não danifique o seu mobiliário.

11. Utilize sempre que necessário os tambores de coleta seletiva, separe adequadamente os recicláveis, não recicláveis e orgânicos.

12. Mantenha-se dentro das salas de aula durante a troca de professores com a finalidade de se evitar poluição sonora pelos corredores.





Esse acordo de convivência é reconhecido e apoiado pela direção escolar.

Iguatemi,MS   08 de abril de 2013




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  Direção Escolar




Análise do PPP
Estamos vivendo a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e assim a EE Paulo Freire não pode passar pelo tempo sem fazer a sua hora, essa escola está construindo sua história.Temos um sonho garantido pelo PPP: formar cidadãos capazes de se inquietar, questionar e provocar mudanças diante da situação de vivermos décadas sem nos preocupar com o esgotamento dos recursos naturais, para vivermos de forma sustentável. O grande desafio é estimular mudanças de atitude e comportamento nos futuros cidadãos e sugerirmos responsabilidades para com outros seres vivos e para com a natureza como um todo. Assim, o projeto pedagógico requer ação efetiva valorizando conhecimentos e experiências, envolvendo-os em discussões, busca de soluções para saber olhar e transformar o espaço além de mobilizar as pessoas e a comunidade em prol do meio ambiente. (By: Raimundo Machado de Araripe)

Inicialmente se faz necessário mobilizar a comunidade escolar para práticas que visam à conservação e limpeza do ambiente escolar. De acordo com os conceitos de um ambiente sustentável essa escola desenvolve no decorrer do ano letivo, o “projeto mãos que ajudam”, que tem como objetivo, pequenas ações como recolher o lixo na sala de aula e no pátio, apagar as luzes, desligar ventiladores, conscientizar os estudantes da necessidade de colaborar na busca de uma escola e consequentemente de um planeta sustentável para as gerações presentes e futuras. ( Por: Joicenir Sovernigo Lopes)

Em seguida, a escola assume a intencionalidade pedagógica de ser referência em sustentabilidade ambiental com o desenvolvimento de um trabalho de conscientização com os estudantes, professores e funcionários, para a seleção e separação da coleta seletiva do lixo reciclável. Se por um lado esta atitude viabiliza e educa para a sustentabilidade, encontra-se dificuldades para a entrega e manuseio do lixo em seu destino final, pois o poder público é negligente para com a coleta na escola e com a destinação, valendo-se de aterros sanitários ao invés de reciclar. ( Por:Paulo Fernando Zorzanello).

Além disso estudos comprovam que uma aréa urbana bem arborizada, também está relacionada com uma maior expectativa de vida, menor irritabilidade e estresse A falta de árvores faz com que as cidades tenham clima de deserto, isto é, quente e seco durante o dia e frio e seco durante a noite e assim os professores e a estudantes da escola estão se mobilizando no plantio de árvores nativas tanto na área interna como nos arredores. Essa atitude que revitaliza o ambiente,  justifica a importância da conservação através da educação ambiental essencial e urgente dentro do processo educativo. ( Por:Elaine Brandão Casari)

Dentro do ambiente escolar é fundamental a participação de toda a comunidade escolar para que os projetos aconteçam, de fato. Com vista ao exposto, a sustentabilidade não poderia ficar de fora do que se contempla no PPP (Projeto Político Pedagógico) da Escola Estadual Paulo Freire já caminhando para a concretização e depois colher os resultados. Exemplificando o que foi dito, salientamos a implantação de calhas para captação de águas pluviais em cisternas para posterior uso na escola, com total reaproveitamento deste bem natural, a água. Isso é o comprometimento com a sustentabilidade de forma coletiva. (Por: Joanir Soares da Silva)

Soma-se a isso que com o aumento da demanda devido ao crescimento populacional, a água tem se tornado um recurso natural cada vez mais escasso. Uma das maneiras viáveis para a minimização do problema é a captação de água das chuvas, onde a água captada pode ser utilizada para fins domésticos e até para o consumo humano, desde que receba o devido tratamento. Com um sistema de captação de águas das chuvas é possível reduzir o consumo de água potável e consequentemente os gastos, assim, um grupo de estudantes e professores das disciplinas de Ciências e Geografia vêm criando um grandioso projeto para captação de águas pluviais, que tem como objetivo propor transformações significativas no uso da água das chuvas para regar hortaliças e no uso da limpeza do prédio e assim fazer a escola de nossos sonhos, a "escola sustentável", aquela que educa para a transformação de sujeitos críticos e transformadores, implantando a educação ambiental de forma articulada, envolvendo os sujeitos da escola, para enfim, dar novo significado de conceito da educação através da educação ambiental. ( Por: Cecília Welter Ledesma).

.Entretanto muitos destes projetos que estão sendo apresentados pela E E Paulo Freire e que estão garantidos no PPP, para tentar fazer de nosso espaço escolar um ambiente mais sustentável, estão encontrando problemas no que diz respeito aos recursos financeiros para a execução dos mesmos, exemplo disso é o projeto sobre a captação de águas pluviais. Com esse projeto sendo colocado em prática muito se iria economizar, pois a água utilizada para os banheiros, para a limpeza e para as plantas viria através das águas captadas, e no entanto necessita-se de um investimento inicial que a escola não disponibiliza, sendo portanto necessário um patrocínio ou fiador. (Por Orlandia Stefanello Perini)

Ainda resta lembrar que o uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção na cidade, contribuíram para a redução da vegetação original, nas margens dos pequenos riachos que cortam o município, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar. Assim os professores de Ciências da Natureza embasados no que garante o PPP, estão desenvolvendo um projeto cuja finalidade é o de combater o assoreamento desses rios através da conscientização e exemplificação com aulas práticas e teóricas. ( Por: Bruno Ferraz Santana)

Dessa forma, a educação ambiental é muito importante porque prepara o cidadão a se portar perante  ao meio ambiente. Desperta um interesse sobre as questões ambientais e a ter consciência ambiental, isto é, estarmos conscientes de que temos que cuidar do meio ambiente como um bem precioso e frágil. Pois o mundo está chegando num ponto cada vez mais crítico, o aumento do consumo e exploração incontrolável de produtos e recursos naturais do planeta só agravam a vida na terra, deixando em dúvida o futuro. Assim, para revertermos essa situação, a EE Paulo Freire garante através do PPP, a educação ambiental para seus estudantes, frisando a sustentabilidade formando cidadãos conscientes para gerações presentes e futuras. ( Por Martiminiano Ramirez Junior)


Marco Zero da Escola







Curso de Extensão em Escolas Sustentáveis e COM VIDA

Biografias Ecológicas dos Cursistas da EE Paulo Freire


Cecília Welter Ledesma
Sou Cecília Welter Ledesma, nascida no dia 22/12/1963 em Toledo interior do Paraná, sou a décima primeira filha de Ivo Welter e Adiles Anna Welter. Sou casada com Lídio Ledesma o qual tive meus dois filhos: Anna Gabriela Welter Ledesma e Thomas Henrique Welter Ledesma.
Iniciei meus estudos aos seis anos de idade. Sou habilitada em Licenciatura em Educação Física, Pedagogia e Administração. Pós graduada em Metodologia de Ensino e Especializada em Gestão Escolar e cursando o PROGESTÂO. Tive experiência como Gerente da Assistência Social na Prefeitura Municipal de Iguatemi (MS).
No ano de 1986 mudei para Iguatemi-MS e me dediquei na área da educação.  Professora Estadual, concursada em dois padrões pelo Estado de Mato Grosso do Sul,
Morei com minha família numa chácara na minha cidade natal, onde vivíamos no meio de animais e plantações.  A nossa alimentação era muito saudável, tinha muita verdura, frutas e sementes cultivadas pela própria família.
A mata era imensa. Brincávamos no meio dela, tomávamos banho em uma piscina com água corrente de uma nascente.
Estudei o Ensino Fundamental em escola de freiras no Incomar e o Ensino Médio  no Colégio dos Irmãos Lassalistas na cidade de Toledo (PR).
Depois de cursar a minha primeira Faculdade de Educação Física, vim morar no município de Iguatemi (MS) em busca de emprego.
Atuei como Professora, Coordenadora e atualmente sou Diretora pelo quarto mandato da Escola Estadual Paulo Freire no município de Iguatemi (MS).
Como Diretora trabalho com uma gestão participativa e democrática que envolve professores, pais, alunos e funcionários na tomada de decisões com vistas a implantar uma escola eficaz, que venha atender aos objetivos comuns de todos os envolvidos no processo educativo.
 

Minha pegada!
 

Se todos vivessem como eu, seria necessário uma capacidade de regeneração de 1 (um) planeta por ano. para sustentar meu estilo de vida, toma-se 1.7 hectares globais da área bioprodutiva do planeta terra. É interessante e importante nossa marca. Ela varia de acordo com os nossos hábitos e rotinas, desde o local em que residimos, nossa locomoção, o que consumimos, como nos alimentamos e a quantidade de energia que demandamos. Diante desse resultado, posso modificar a minha pegada, alterando alguns hábitos e rotinas, assim como a alimentação e a locomoção.
Essa é a minha pegada ecológica...

                              


Bruno Ferraz Santana


Meu nome é Bruno Ferraz Santana e tenho 12 anos, nasci no dia 07 de março do ano de 2000. Bem eu to gostando muito de fazer esse curso, nunca tinha percebido o quanto o homem destrói a natureza e nesse curso eu tenho já uma ideia do termo “sustentabilidade”.
Sou um menino com um grande sonho de ser Médico, acho que é uma profissão muito honrada. Moro com minha mãe e tenho uma casa bem simples, eu gosto muito de estudar no colégio Paulo Freire por isso que eu já estudei lá sete anos e agora eu vou para o oitavo ano e quero estudar lá até o final dos meus estudos.
Bem minha mãe trabalha como auxiliar de desenvolvimento infantil e meu pai ele trabalha no conselho tutelar. Eu nunca tirei nota vermelha no meu boletim, eu já fui 2 anos Líder da sala .
Gosto muito da natureza as vezes ela me surpreende criando lugares incríveis, gosto muito também de escutar musicas principalmente sertanejas.Eu adoro animais de estimação, aqui eu tenho um loro que é meu e dos meus primos.Eu me dou bem com os professores que me dão aula, bem eu ajudo o meio ambiente eu quase não ando de carro vou quase todos os dias de a pé para a escola, eu limpo a frente da minha casa para não ficar suja, bem minha família também ajuda no meio ambiente ela separa o lixo, as lâmpadas da minha casa são todos econômicas.
Elaine Brandão Casari

Eu moro em Iguatemi MS, mas eu nasci em Toledo PR, Eu vou no final do ano para Toledo ver a minha família por parte da minha mãe. 
A minha relação com o meio ambiente começou muito cedo dentro de casa, minha família não permitia que se jogasse nem papel de bala no chão, os banhos não podiam ser demorados, muito menos escovar os dentes ou lavar a louça com a torneira aberta, não sabia, mas já estava contribuindo desde então com o meio ambiente.
Posteriormente aprendemos a separar o lixo e o resto de alimentos (como as cascas) que se tornam adubo natural para as plantas.
Algumas atitudes saudáveis que podem ser consideradas pequenas como essas citadas, se forem realizadas com continuidade e dedicação podem se multiplicar e garantir um futuro melhor para as próximas gerações.
Acredito que tem que haver uma educação ambiental nas escolas, pois hoje consumimos muito, descartamos muito as coisas que não queremos mais. Outra questão importantíssima é o uso abusivo da água que consumimos, não podemos viver sem, a água é um bem natural que temos que preservar.


Paulo Fernando Zorzanello

Meu nome é Paulo Fernando Zorzanello, mais conhecido como professor Paulo a maioria dos estudantes me chamam de Paulão. Minha família é de origem italiana, pois meus avôs paternos vieram da Itália em 1985 com destino ao Rio Grande do Sul, no município de Rolante, cidade localizada no interior da Capital a uma distancia de aproximadamente 180 km meus pais são naturais do Rio Grande do Sul. Nasci na cidade de Rolante RS em 27 de junho de 1965. Permaneci por pouco tempo nesta cidade com 1 ano de 6 meses meus pais se mudaram para Santa Helena Paraná, onde me criei brincando com meus irmãos foi na época em 1967, existia apenas um vilarejo com poucas e casas e comércios. Quando chegamos ao estado do Paraná meus pais e meus avos maternos que também vieram. Começamos a desbravar a terra para plantio de arroz, feijão, soja e milho, havia muita mata e rios com água cristalina onde tomávamos banho e pescávamos, ma época caçava-se bicho do mato para podermos comer carne, pois não tínhamos dinheiro para comprar. As estradas eram abertas a machado e serrote onde chamávamos de picada pois só passava a pé ou de carroça.
Comecei meus estudos com 7 anos na escola municipal Inês Mocelin onde estudava em uma sala Geminada, com uma professora e duas series ao mesmo tempo, onde ela passava os conteúdos didáticos que eram passados pela secretaria de educação do município, a merenda cada qual levava de casa. Em 1981 quando  as águas da hidrelétrica de Itaipu Binacional alagaram a nossa terra que tínhamos, tivemos que nos mudar de cidade e nos mudamos para o distrito de São Clemente , Santa Helena Paraná. Onde conclui meus estudos do ginásio e do ensino médio na escola Estadual Veronica Zimmermann. Comecei a trabalhar em 1982 a trabalhar como secretario da escola Municipal José Engel do distrito em que morava. Aos 18 anos comecei a minha faculdade de ciências contábeis na universidade do oeste do Paraná (UNIOESTE) em Marechal Candido Rondon, em seguida fiz Pós Graduação em Custos e Orçamentos, foi quando comecei a dar aula de matemática na escola estadual Veronica Zimmermann em São Clemente – PR.  Em seguida comecei a faculdade de Matemática na Unipar -  Universidade Paranaense em Toledo – PR em 1999 prestei o concurso publico para professor de Matemática no Mato Grosso do Sul e passei, em 2000 fui chamado para vir dar aula no município de Iguatemi – MS onde estou trabalhando na escola Estadual Paulo Freire dede o ano 2000. Quando cheguei a Iguatemi em 11 de fevereiro de 2000 encontrei uma cidade onde fui muito bem acolhido pelo povo fiz grandes amizades e hoje me sinto uma pessoa feliz e realizada quanto minha profissão, mas sei que deixo muito a desejar quando vejo o quanto nosso planeta esta sofrendo, com o desequilíbrio ambiental  provocada por nossa humanidade consumista e desbravando sem controle as matas.
Uma coisa é certa se nós não tomarmos consciência da importância da conservação do nosso planeta, pois é nós que iremos sofrer com as consequências ambientais. 

Raimundo Machado de Araripe
Meu nome é Raimundo Machado de Araripe, as pessoas me chamam  simplesmente Raí. Nasci no dia 25 de Junho no ano de 1974, na zona rural da cidade de Fátima do Sul, no interior de Mato Grosso do Sul, mas vivo atualmente e após os meus 23 anos em uma pequena cidade, cujo nome tem origem indígena, chamada Iguatemi no mesmo estado que significa pequenas fontes de água na língua guarani. Tive uma infância muito legal, pude brincar no campo, jogar bola, rolar na terra vermelha, jogar bétis, pé–na-lata, pular corda, esconde - esconde e muito mais... minha localidade era um verdadeiro parque de diversões. A televisão não era importante, o importante era estar correndo e brincando com os amigos.
Em minha localidade  não havia asfalto, as estradas eram de terra mesmo, pra falar a verdade era um tremendo areão. Havia poucos carros, nenhum comércio a não ser um pequeno bolicho e a economia era gerada pelo trabalho no campo, pois a agricultura familiar era muito forte naquela época.
Lembro-me que tínhamos muitas matas na redondeza do sítio de meu pai, alguns córregos. Algumas vezes saímos escondido de nossos pais para tomarmos banho no córrego e comermos as frutas da época no pé. E quando chegávamos em casa...”a cinta estava esperando”.
Naquela época havia apenas uma escolinha a Escola Municipal João Ramalho, onde  iniciei meus estudos de primeira a quarta série. Era uma escola pequena, com uma única sala multisseriada , sem quadra de esporte e sem muitos recursos didáticos e pedagógicos. Depois estudei o antigo ginásio em uma escola distante de casa 6 km em um vilarejo de nome Vila Rica e a escola se chama Escola Estadual Emanuel Pinheiro depois fui concluir o Ensino Médio na sede da cidade.
Aos dezessetes anos, entrei para o curso superior, fiz o curso de Letras na cidade de Fátima do Sul onde nasci, nas Faculdades Integradas de Fátima do Sul FIFASUL. Com a ajuda de meus pais, consegui terminar o curso e assim me tornei professor.
Em busca de oportunidades melhores de emprego, deixei minha localidade natal e vim morar em Iguatemi  em outubro  de 1998 onde e vim a procura de novos horizontes. Diante da propaganda de cidade promissora, me arrisquei e hoje sei que fiz a coisa certa.
Iguatemi não é uma cidade muito diferente de Fátima do Sul. Aqui iniciei minha vida profissional primeiramente como Funcionário dos Correios e depois na Escola Estadual Paulo Freire, lecionando a disciplina de Língua Portuguesa. Em 2012 comecei a trabalhar como Coordenador Pedagógico na mesma escola e me encontrar profissionalmente e me apaixonar pelas questões educacionais e entre elas as ambientais. Iguatemi é uma cidade com muitas construções, alguns prédios, muitas áreas para criação de gado e cana de açúcar. Mas apesar disso, é uma cidade que vem se preocupando cada vez mais com as questões ambientais. Por vários motivos quer por obrigação, quer pela preocupação em deixar de vender sua grande produção e algumas pessoas (poucas na verdade) por consciência de que é necessário preservar o que ainda nos resta.
Quando eu era criança, não me preocupava com as questões ambientais, porque sempre tive a informação de meus professores que nossas riquezas naturais eram abundantes, só depois que vim para Iguatemi que comecei a ver a realidade e passei a me preocupar com o meio ambiente em que vivemos.
Em minha casa, tenho procurado mostrar  a importância das matas, dos animais, do equilíbrio ecológico, estou tentando educá-los para não sejam tão consumistas. Mas isso não é uma tarefa fácil nos dias de hoje, os meios de comunicação influenciam muito na formação das pessoas.
Sei que ainda não sou uma pessoa perfeita em relação aos cuidados com o meio ambiente, mas procuro causar o mínimo de impacto possível, e mesmo assim, hoje sou um consumidor de dois planetas em minha pegada ecológica.
Estou ciente de que preciso rever meus conceitos e cuidados em relação ao meio ambiente para diminuir minha pegada ecológica, mas sei também que já contribui muito com o meio ambiente.
Orlândia Stefanello Perini

Nome da pessoa entrevistada : OrlandiaStefanello Perini
Local de nascimento (país, estado, cidade, bairro):
Sete Quedas
Data de nascimento: 15/05/1989 Idade:23
Tipo de trabalho: Professor
Endereço atual: Iguatemi MS

Fale um pouco sobre o lugar onde nasceu (descreva locais e pessoas).
Havia escola, áreas verdes, muitas casas, edifícios?
Cidade pequena, porém acolhedora, com poucas escolas, poucas
casas e nenhum edifício. As áreas verdes escassa, as plantações e as pastagens já havia tomado conta;

Houve muitas modificações? Em quais aspectos?
Muitas transformações, aspectos naturais e humanos;

Como era o cuidado das pessoas com o ambiente natural?
Essa educação ambiental quase não existia, tanto que quase tudo que se via era destruições no meio natural;

Como você se vê em relação ao mundo? Cuida dele?
Como uma pessoa que tenta fazer o melhor para o meio em que vive, pois tenho consciência que depende-se totalmente dele;

Qual foi o resultado de sua Pegada Ecológica? Pensa que pode ser
melhorada? Como?
Se todos vivessem como eu seria necessário uma capacidade de regeneração de 1,3 planetas por ano...
Para sustentar meu estilo de vida, toma-se 2,3 hectares globais de área bio produtiva da Terra.
Pode sim, através de medidas simples adotadas para mudar os hábitos consumistas.
 







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